amar
amar a ternura de um olhar
como se fossemos um pássaro
ou um peixe e entre nòs sobrasse
o céu e o mar
os meus olhos
são um barco de papel
galgam o rio
perdem as margens e a meio
da viagem ganham asas nos
frágeis limites de um cordel
junto as nuvens o mesmo rio
è jà outro
e os meus olhos inventam
nos teus olhos o rumor
da água no canto intimo
de um corcel
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