ODE ANACREÔNICA

ODE ANACRÓNICA


Em torno de Áurea  Colmeia
Amor adejava um dia ;
e a mãozinha introduzindo ,
húmidos favos  colhia ;


Abelha  , mais forte que eu ,
porque amor não não se tem medo .

Eis do guloso menino castiga o furto
num dedo , chupando o tenro dedinho

Entra cupido a chorar ; e ao colo da mãe
voando do insecto se vai queixar .

Vénus carinhosa e bela diz , aninhando - se
ao peito _

« desculpa o que tens feito - o feito - o tènue
ferrão de abelha dois menos que os dois farpões ;
o que ela te fez no dedo  fizeste tu nos corações »






Comentários

Mensagens populares deste blogue

Libertação de Paris ( na morte de Heri Cartier - Bresson )

Vento

Sempre