Sempre


 

è da terra  que te despe

que se veste o meu corpo

è do tempo que me deste


a vida insuficiente

è da morte

não existe a tua mão

perene de um olhar

que dispare


o teu brilho me

fulmine

que vem amor sempre

devagarinho e tarde


perde - se numa frase

declara - me o soneto


dizer que foi de noite

sò na manhã seguinte

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