o olho nunca saciado
o olho nunca saciado percorre a vigia
e o sono desce voragens abre na sombra
o deslumbramento busca no olho a incauta
resposta do sempre a mão ensaia caricias
nega promessas aponta a hora da alvorada
que ramo brota contra os passos
obrigados da salvação
o pè tropeça nada desfaz a espera
o muito de onde viemos e um
ponto minúsculo
o olho o pè a mão
o muito o nada fechado
nos signos de um mapa
emaranhado onde roda e
balouça um mundo pintado
o caso de ficar calado num
tropel de vozes gestos projectos
enredos de muros para ali morar
pouco tempo atè a guerra
apagamento tímido
talvez esperado
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