o último canto
talvez a prova tenha sido neste andar por águas nunca
paradas sob céus sobre abismos ao encontro de portos
assinalados em mapas sumidos e ainda neste desenrolar
de cordas de enganos fechados dentro do engano que
tudo inclui assim continuando as esperas as conjunturas
detemo - nos pois por entre muros e efeitos contanto - nos
eventos remotos enredos de histórias o amor cheio de ápice
fulminante a nossa a sua última dor um canto esboçando breve
como uma despedida a secreta alegria de ficar debruçado o caminho
inseguro o percurso traçado o arbusto que ganha folhas o céu que anoitece
dentro dos vidros a lua
Comentários
Enviar um comentário